segunda-feira, 17 de novembro de 2008

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DO MUNICÍPIO DE IRECÊ LICENCIATURAS EM PEDAGOGIA SERIES INICIAS.
ALUNO: DERISVAL SANTOS SOUZA ROCHA.
PROFESSORA: LICIA BELTRÃO.

Oficina da Palavra Escrita. (TEXTO COM RELATOS).

Palavras...
Viva o amor com palavras faladas e escritas, mate saudades, peça perdão, aproxime-se, recupere o tempo perdido, insinue-se, alegre alguém, ofereça um simples “bom dia”, faça um carinho especial. Use a palavra a todo instante, de todas as maneiras, pois sua força é imensurável. A oficina da Palavra Escrita com a professora Licia Beltrão e Paula Moreira começou com a leitura de uma historia que foi muito fascinante, em seguida fizemos um exercício de captura das palavras, depois escrevemos e pronunciamos uma série delas. Logo mais, tivemos a leitura do texto de Adriane Falcão e a leitura do texto: A palavra de Pablo Neruda, “Deixaram-nos as palavras”, ficando bem evidente a importância das palavras como ferramenta para a construção da vida, tivemos ainda com Lia Zatz a historia do desenho que virava letra. A professora pediu ainda que formássemos palavras com o nosso nome para brincarmos um pouco com as palavras e depois produzíssemos um poema com todas elas; o meu ficou assim: Um garoto chamado Derys tendo como amigos Eri, Disa e Val outro dia encontraram mais um, pra fazer parte do grupo Dival que ao invés de sal adoçava tudo, pois ria de mais. Quem me dera! Se a minha irmã Eris fosse assim era tudo legal.
Nós nos dividimos em grupos para agilizar uma festa maravilhosa para Dona Palavra, que ficou animadíssima o saber da exuberante idéia da turma em homenageá-la, então fizemos: cartazes, músicas, cartões, faixas etc. Elaboramos também, muitos convites para ser entregue as celebridades que vinham fazer parte daquela majestosa noite, a festa aconteceu no dia “D” na hora “H”, no local “Ponto e vírgula” e já estava prevista a duração até a zero hora. Anunciada a festa os convidados começaram a chegar; vários escritores como: Cecília Meireles, Vinicius de Moraes, Castro Alves, Fernando Pessoa, José Paulo Paz, Sônia Kramer que também prestaram suas homenagens para Dona Palavra e as palavras que já trouxeram consigo; Paz, união, alegrias, esperanças, amor, sucesso, realizações, luz, Respeito, harmonia, saúde, solidariedade, felicidade, humildade, confraternização, Pureza, amizade, sabedoria, perdão, igualdade, liberdade, boa-sorte, sinceridade, estima, fraternidade, equilíbrio, dignidade, benevolência, fé, bondade, paciência, gratidão, força, tenacidade, prosperidade, reconhecimento e as doces, salgados e deliciosas quem trouxeram os comes e bebes para a festa. Quando a festa já estava quase chegando ao fim, todos nós fomos surpreendidos com a homenagem feita por Cecília Meireles, trazida na professora Paula. Foi muito produtiva a atividade da Palavra Escrita e bastante enriquecedora para nossa pratica, pois fiz a dinâmica da produção de palavras através do nome com os meus alunos e em seguida pedi que eles produzissem um poema e ofertassem ao seu colega, promovendo assim momentos lúdico-socializador e ampliador da aprendizagem.
Essa realmente foi uma aula bastante dinâmica e muito divertida, pois contribuiu muito para o nosso crescimento intelectual, nos oferecendo momentos de grandes aprendizagens e nos transmitindo muita segurança e coragem para seguirmos em frente na busca pelo sucesso. Meus sinceros agradecimentos a Dona Palavra e a professora Lícia Beltrão e Paula Moreira.


segunda-feira, 10 de novembro de 2008

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE
PROFESSORES DO MUNICÍPIO DE IRECÊ
LICENCIATURAS EM PEDAGOGIA SERIES INICIAS.
ALUNO: DERISVAL SANTOS SOUZA ROCHA.
PROFESSORA: LICIA BELTRÃO E PAULA MOREIRA.
Oficina da Palavra Escrita
Reflexão do Texto: Escrita, Experiência e Formação -Múltiplas Possibilidades de Criação de Escrita, ( Sonia Kramer).
A autora procura compreender a relação dos professores com a escrita no seu trabalho e ao longo de sua vida cotidiana. Em pesquisas obteve relatos referentes ao papel da escola na escrita das palavras e na formação de leitores .
Eles relataram que nas escolas em que estudaram eram impostos a executa a leitura e a escrita e que não sentia prazer pelo ato, devido as imposições, assim sendo, fica evidente que o trabalho nessa perspectiva não produzia leitores e que quando o professor, ao fazer a escolha de um livro para a sua turma pensando na nota, não esta se preocupando em formar leitores e sim em avaliação.
A rigidez na hora da correção de palavras escrita deixavam os alunos amedrontados na hora de produzir seus textos, pelo simples fato da possibilidade do fracasso, pois diante dos vários métodos aplicados, o aluno teria que aprender a gramática e a concordância verbal para ai então produzir os seu textos. Agindo assim a escola só oferecia o espaço de ler, escrever e ser corrigido e não a produção livre, impossibilitando-o à aprender com o fazer, com o tentar, com o experimento e sim o repreendendo e o deixando paralisado e amedrontado diante do papel em brnco.
O que é percebido é que ainda hoje temos professores que cobram das crianças o dominio de regras gramaticais, de ortografia, concordância etc. Para depois os autorizarem a produzir, ensinando o aluno a escrever uma menor variedade de palavras, temos como reflexo disso os nossos aluno dos últimos anos de escolaridade regular e os de níveis acadêmicos por apresentarem dificuldades na produção da escrita .
Com a modernidade os indivíduos se tornaram produtores da escrita hipertextual, com a ajuda da informática, da internet e da simples tv que contribui ao divulgar, informar e inventar a leitura, mas mesmo assim, não consegue apagar as marcas deixada no sujeito pelo passado, que aos invés de ajudar bloqueava as idéias.
São muitas as preocupações em encontra saída para a convivência com o aprendizado da ortografia e das regras necessárias fundamentais na produção da escrita. Entre essas diversas tentativas estão os diários, que dão a oportunidade ao professor de refletir sobre a forma de escrever levando-o a aprender, que as suas produções podem ser escritas e reescritas, assim sendo o aluno verá no professor um exemplo a ser seguido. A partir dos trabalhos desenvolvidos em torno desse perspectiva, a escrita passa a ser algo que perpassa para além do finito, pois segundo a autora: “... a escrita é sempre uma procura, um movimento, um produto inacabado”.
A redução da escrita e da leitura tem gerado a perca de valores e o empobrecimento do dialogo, mas trabalhando com a meta de modificar o agente transformador da real situação da palavra escrita, podemos dar uma outra direção e sentido ao mundo.