quinta-feira, 23 de outubro de 2008

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DO MUNÍCIPIO DE IRECÊ.
CURSO DE PEDAGOGIA-ENSINO FUNDAMENTAL/SÉRIES INICIAIS.

Relatórios dos Encontros do -GEAC-.

O primeiro encontro do grupo aconteceu no dia dez de setembro. o grupo discutiu a atividade linha do tempo,tendo como base o texto de Ricardo Noblat"Perfil".O grupo discutiu sobre algumas datas que de uma forma ou outra marcaram em nossas vidas momentos importantes tanto na nossa localidade como no Brasil e no mundo. Tais como: * 1978 a fundação daEscola Odete Nunnes Dourado,*1989 começava a derrubada do muro de Berlim * em março 1994 a chegagada de uma água de melhor qualidade em Irecê.,o impeachment do governdor Fernando Collor ,*1996 o Brasil chorava a morte dos componentes da banda Mamomonas Assassinas*em 1998 a UNEEB chegava em Irecê com o curso de pedagogia, o Brasil na copa do mundo realizado na França, os PCNs-Parâmetros Curriculares Nacionais,para o ensino fundamental publicado pelo MEC,*2001 ataques suicidas, coordendenadospela Al-Qaeda,contra as torres gêmeas nos Estados Unidos,*2003 a implantaçãoe implementação do Progeto Irecê UFBA/FACED,*2004 Irecê inaugurava o Ponto de Cultura Anízio Teixeira.O grupo trouxe mais informações e discurssões a cerca das datas mensionadas a cima.Em um outro momento foi discutido a importância de algumas datas e acontecimentos para cada um dos componentes do grupo. A partir das informções colhidas, coletivamente foi elaborado o texto, dando assim por encerrado o primeiro encontro do grupo.

O segundo encontro do grupo aconteceu no dia quinze de outubro. o grupo discutiu biografias, tendo como ponto referencial um dos espaços de estudo da UFBA aqui em Irecê os Tabuleiros Digitais por ter o nome de um dos percurssores da História Política e Educacional do nosso país. Fizemos ainda a leitura do livro de Paulo Freire “Pedagogia da Autonomia”.O grupo trouxe mais informações e discurssões a cerca das evidencias mensionadas acima .Nesse segundo momento foi discutido a importância de algumas biografias como suporte para construção do memorial e os diários de ciclo e os pontos importantes para a ampliação dos conhecimentos de cada um presente .A partir das informções colhidas, coletivamente foi decidido a publicação do texto bibliográfico Anísio Espíndola Teixeira. Dando assim por encerrado o segundo encontro do grupo que teve o espaço e o acolhimento da casa da colega Ariândenis.O grupo teve a participãção e colabaraçõa dos cursistas:
Ariândenis, Derisval e Maria Lêide.

Biografia.

Anísio Teixeira.

Anísio Espínola Teixeira nasceu em Caitité (BA), em 1900.Formou-se em ciências jurídicas e sociais no Rio de Janeiro em 1922. Entre 1924 e 1928, foi diretor-geral de instrução do governo da Bahia e promoveu a reforma do ensino naquele estado. Em seguida foi para os Estados Unidos, onde estudou na Universidade de Colúmbia e travou contato com as idéias pedagógicas de John Dewey, que o influenciariam decisivamente.Em 1931, de volta ao Brasil, trabalhou junto ao recém-criado Ministério da Educação e Saúde, dedicando-se à tarefa de reorganização do ensino secundário. Por essa época, assumiu a presidência da Associação Brasileira de Educação (ABE) e foi - junto com Lourenço Filho, Fernando de Azevedo e outros - um dos mais destacados signatários do Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova, documento que defendia uma escola pública gratuita, laica e obrigatória. Em contrapartida, sofreu forte oposição da Igreja Católica, cujo projeto educacional era calcado em pressupostos inteiramente diferentes dos seus.Íntimo colaborador do prefeito do Distrito Federal, Pedro Ernesto Batista (1931-1936), foi seu secretário de Educação e Cultura, promoveu mudanças na estrutura educacional da cidade e estimulou a criação de novos estabelecimentos de ensino. Sua iniciativa mais ousada foi a criação da Universidade do Distrito Federal (UDF), que gerou forte reação do ministro da Educação Gustavo Capanema e de expoentes do pensamento católico conservador, como Alceu Amoroso Lima.Em meados da década de 1930, Pedro Ernesto e diversos de seus colaboradores, entre os quais Anísio, aproximaram-se da Aliança Nacional Libertadora (ANL), ainda que sem aderir a ela formalmente. A ANL era uma frente política que reunia diversos setores de esquerda em torno de uma plataforma de combate ao fascismo e ao imperialismo. Com certa freqüência Anísio escrevia artigos em A Manhã, jornal oficioso da ANL. Apesar de contrário às ações políticas violentas, acabou sendo acusado de envolvimento no levante comunista promovido por essa organização em novembro de 1935. Dias depois, Pedro Ernesto foi obrigado de afastá-lo de seu governo. Meses mais tarde, o próprio prefeito foi preso e afastado de seu cargo, sob as mesmas acusações de envolvimento com os comunistas.Durante a ditadura do Estado Novo, Anísio Teixeira dedicou-se exclusivamente a seus negócios privados. Em 1946, vivendo na Europa, tornou-se conselheiro da Ubesco. No ano seguinte, de volta ao Brasil, assumiu a Secretaria de Educação da Bahia, a convite do governador Otávio Mangabeira. Na década de 1950, foi secretário-geral da Campanha Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e dirigiu o Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (INEP). Em 1963 foi nomeado reitor da Universidade de Brasília (UnB), mas foi afastado do posto em 1964, em virtude do golpe militar que derrubou o presidente João Goulart. Nos anos seguintes, lecionou em universidades norte-americanas.Morreu no Rio de Janeiro, em 1971.