domingo, 6 de dezembro de 2009




UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURDO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA ENSINO
FUNDAMENTAL/SÉRIES INICIAIS
DOCENTE: MARGARET DOURADO
DISCENTE: DERISVAL SANTOS SOUZA ROCHA.


Grupos de Estudos Literários (Gelit).



Os Grupos de Estudos Literários (Gelit), com a professora-orientadora Margaret Dourado, trabalhamos o livro Odisseia, onde embarcamos em uma grande aventura pela Antiga Grécia em meio de emoções, sentimentos, afetividades, força, honradez, beleza, guerras, poder, vida, morte, bem e mal. Enfim, o livro usa essas narrativas para contar sobre a origem das coisas. Sem esquecer que essas coisas são incontestáveis e inquestionáveis.

É uma história em particular, onde Ulisses é o protagonista de um vasto ciclo de lendas, com tantas viagens e aventuras que arrebatam qualquer leitor. Por achar o livro tão fascinante, resolvi fazer a leitura da obra clássica adaptada de Ruth Rocha com os meus alunos, Ruth conta a Odisseia, com muita empolgação e bem resumida.

Para darmos início ao trabalho dividimos o livro por partes, em grupos de cinco pessoas (isso aconteceu dentro do Projeto Biblioteca). Após a leitura e debate da obra, os alunos farão uma peça teatral, a qual será apresentada no pátio da escola, pois, no processo de aprendizagem da língua escrita, o trabalho com objetos significativos para o aluno, com certeza, contribuirá muito para o desenvolvimento da linguagem e escrita.

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURDO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA ENSINO
FUNDAMENTAL/SÉRIES INICIAIS
DOCENTE: MARIA HELENA BONILA.
DISCENTE: DERISVAL SANTOS SOUZA ROCHA.


Instalação e Manutenção de Software.


A Oficina de Instalação e Manutenção aprendi não muito, devido as poucas horas que foram oferecidas na atividade, mas compreendi um pouco a respeito do Ubuntu que é um sistema operacional baseado em Linux desenvolvido pela comunidade e é perfeito para notebooks, desktops e servidores.

Ele contém todos os aplicativos que uma pessoas precisa: Um navegador web, programas de apresentação, edição de texto, planilha eletrônica, comunicador instantâneo e muito mais, além de todas essas vantagens, o Ubuntu é e sempre será gratuito. Você não paga por nenhum encargo de licença. Você pode baixar usar e compartilhar com seus amigos e familiares, na escola ou no trabalho, sem pagar nada por isto.

É importante que nós usuários dos computadores, tenhamos o conhecimento de como funciona a nossa máquina, pois “entende-se que o sujeito-autor é aquele que compreende seu mundo, seu universo cultural, amplia sua visão e sensibilidade e é capaz de comunicar-se com outras culturas de forma dialógica, dizer de suas aprendizagens e modificar seu espaço vivencial” (PEREIRA, 2007, p. 143).

Além da instalação física e manutenção, uma das coisas que me fascinou nessa Oficina de Instalação e Manutenção de Software, foi o disco rígido ou HD (Hard Disk), que é um dispositivo de armazenamento de dados mais usado nos computadores. Nele, é possível guardar não só seus arquivos como também todos os dados do seu sistema operacional, sem o qual você não conseguiria utilizar o computador.

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURDO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA ENSINO
FUNDAMENTAL/SÉRIES INICIAIS
DOCENTE: ROSANE VIEIRA
DISCENTE: DERISVAL SANTOS SOUZA ROCHA.

AS HORAS, título original: The Hours. Direção: Stephen Daldry gênero: Drama. Duração: 01 h 54 min ano de lançamento: 2002.
Resenha do filme: As Horas

O filme As Horas, baseia-se no livro de Michael Cunningham, inspirado no romance de Mrs. Dalloway de Virginia Woolf. Trata se de uma historia de três mulheres que carregam em suas vidas muitos sofrimentos em comum, como a insatisfação e o fracasso.

São relatos de vidas em épocas diferentes, que se entrelaçam através de um livro, Mrs. Dalloway. É um filme feminino onde se retratam no drama de cada uma das personagens, humanizando assim o lado da ficção. Uma mulher que gostaria de ser uma personagem de um romance, uma que o escreve e outra que o vive.

Quem assiste ao filme acompanha dessa forma, um dia na vida dessas três mulheres. São três historias em espaços temporais distintos, mas intercalados na narrativa. Umas das cenas do inicio do filme mostra três mulheres se levantando ao amanhecer, então uma escreve, outra lê e a outra fala a frase da leitura tudo ao mesmo tempo, nas mesmas horas.

Virginia Woolf é a escritora do livro, que afastada pela vida agitada de Londres por seu marido, a conselho medico, percebe-se a cada dia, mais infeliz e amargurada, seus conflitos internos são repassados para a obra, inclusive o suicídio.

A segunda mulher é Laura, dona de casa, esposa e mãe. Laura encontra-se desesperada dentro de um casamento onde os sentimentos são artificiais, onde embora viva um ambiente de tranqüilidade e aparente felicidade, se sente vazia e reflexiva a respeito da morte, para escapara da sua vida medíocre; ela esta a ler o livro de Virginia Woolf, o qual reforça a sua idéia de evasão e suicídio.

A terceira é Clarissa, uma bem sucedida editora, mulher do século XXI, vive um relacionamento lésbico de longa data e se identifica com Mrs. Dalloway. Tudo que Clarissa deseja no momento é que sua festa de comemoração a atribuição de um importante premio a obra de Richard, seu melhor amigo e ex-namorado. O mesmo encontra-se debilitado pela AIDS e vive trancado em um apartamento frio e sujo.

O desespero das três mulheres vai crescendo com o passar das horas, sempre iguais, sem nenhuma esperança de mudança, apenas solidão, infelicidade, doença, confusão de identidade (nas três passagens do filme em épocas diferentes as personagens beijam outra mulher na boca) e principalmente a vontade de morrer.

Três mulheres presas no tempo e no espaço, lutando para dar sentido as suas existências, com sofrimentos vivenciados e universalizados, nas mesmas horas, nos mesmos momentos. Levadas a tomar decisões e escolhas quais modificaram a vida das mesmas para sempre.

A trilha sonora apresenta uma particularidade musical, composta especialmente para o filme, pois a música vai do princípio ao fim acompanhando o ritmo e movimentos dos personagens em suas angustias e tragédias. A fotografia tem um tom agressivo e depressivo, pois apresenta o drama da rotina de vida de três mulheres.

As imagens são capturadas pelas lentes das câmeras em primeiro e segundo plano e a iluminação bem adaptada, da à sensação de estarmos mesmos em cada tempo e local, o filme também apresenta um ótimo domínio técnico da linguagem e figurinos para lá de virtuosos.

Recomendo para professores que queiram desenvolver projetos a cerca dos preconceitos pela escolha sexual e descriminação com pessoas portadores da AIDS, também recomendo para pessoas que trabalham no ramo da psicologia.

Referencias



AS HORAS, título original: The Hours. Direção: Stephen Daldry gênero: Drama duração: 01 h 54 min ano de lançamento: 2002 estúdio: Scott Rudin Productions distribuidora: Paramount Pictures / Miramax Films / Buena Vista International /Lumière,roteiro: David Hare, baseado em livro de Michael Cunningham produção: Robert Fox e Scott Rudin música: Philip Glass fotografia: Seamus Mc Garvey direção de arte: Nick Palmer, Mark Raggett e Judy Rhee figurino: Ann Roth edição: Peter Boyle efeitos especiais: Double Negative.
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURDO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA ENSINO
FUNDAMENTAL/SÉRIES INICIAIS
DOCENTE: ROSANE VIEIRA
DISCENTE: DERISVAL SANTOS SOUZA ROCHA.

Cinema, Aspirinas e Urubus

CINEMA, ASPIRINAS E URUBUS. Direção: Marcelo Gomes. Roteiro: Marcelo Gomes, Paulo Caldas e Karim Ainouz. Barasil: Inovasion, 2005, 90 min.

Cinema, aspirinas e urubus, é um filme de Marcelo Gomes baseado em relatos da vida do seu tio, ele escreveu o roteiro de um belo road movie, ambientado no sertão brasileiro dos anos 40. A mídia é um dos focos mais nítidos apresentados no filme, pois trazendo para a atualidade ela exerce uma brutal ditadura midiática, manipulando informações e deturpando comportamentos.
A partir dessa ordem de coisas, este trabalho toma como objeto de estudo – o filme, Cinema, Aspirinas e Urubus, que conta a historia de Johann (Peter Ketnath), alemão que fugiu do pais de origem no auges da 2ª Guerra mundial e chega ao Brasil, onde percorre regiões do nordeste vendendo aspirinas.
Durante a viagem, Johann encontra Ranulpho (João Miguel) representante dos insatisfeitos com a vida; o brasileiro se junta ao alemão, na esperança de esbarrar em uma vida melhor, e os dois dividem projeções, fecham acordos com desconhecidos para a venda de mais aspirinas e reclamam da vida que levam: para Johann, nada é pior que a guerra; para Ranulpho, nada é pior que o sertão.
O sucesso da empreitada do alemão esta no modo como ele fez a publicidade do produto: projetando propagandas no meio de vilarejos, ao ar livre, e encantando os moradores, que, nunca antes tendo visto imagens em movimento, acreditam se tratar de um medicamento de outro mundo.
O filme inicia a narrativa em diálogo com a tradicional representação sertaneja na literatura brasileira, observando as recentes produções cinematográficas nacionais que recorrem ao nordeste como tema, podendo identificar uma série de repetições de preconceitos, de imagens que repousam numa imanência peculiar: o Nordeste é comumente tomado como um lugar único, de uma identidade homogenia, ignorando assim, as particularidades culturais existentes entre os nove estados que compõem a região.
Resta pouco espaço para outra visão que não seja por meio da miséria de pessoas de rostos e corpos franzinos com pele mais rachada do que a terra pelo sol. A propaganda vai além do universo conceitual dos signos, isto é, a linguagem da publicidade que passa a ser um espaço de construção de ideologias.
Apresentando a influência que a mídia exerce, mostrando a aspirina naquele lugarejo nordestino, onde quase não se tinham meios para adquirir informação, seduzindo assim, através desse poder de imagens e tradução. Convence a população daquele lugar a partir dos recursos mais avançados da época no caso o cinema, atraindo o público a realizar compras sem nenhuma necessidade antes demonstrada.
A propaganda que aparece através do cinema no filme tem como objetivo atrair o povo a comprar as tais famosas aspirinas qual é apresentada de formas milagrosa a curar os males de um povo tão sofrido, que vivem alem da linha da dor ou do prazer.
Muitos, depois de assistir as seções de cinema do alemão, compram apenas por manutenção daquele beneficio, e pedem mais filme; a noção de arte como cura física, a idéia do cinema como intervenção benéfica na carne, suprindo a fome e a dor, o sofrimento e a lastima, encontram respaldo na necessidade humana.
A valorização do discurso de cada região uma do nordeste vista de um ângulo formado de preconceitos como é citado no filme “comedores de calango”, e outro da Alemanha de onde “caiam as bombas do céu”. Remete-se nesse primeiro momento no discurso dos dois personagens com diferenças de ideologia de vida, para qual utilizam o meio de comunicação possível e disponível.
Também é notória a diferença do discurso entre ambos, enquanto um achava o nordeste o fim do mundo, feio, cheio de miséria sem possibilidades de sobrevivência, o outro encontrava o lugar de refugio para trabalhar e sobreviver despertando ainda admiração no sentido de como aquele povo conseguia sobreviver a partir de ideais e técnicas desenvolvidas partindo de necessidades próprias.
Cinema, aspirinas e urubus têm a qualidade rara do domínio técnico da linguagem que não chama a atenção para si, mas sim que está lá a serviço do que se narra. Assim é sua fotografia, sua montagem, sua direção de arte e figurinos: precisos e até virtuosos, mas nunca autoconscientes disso, porque servem aos personagens, ao filme. Sem a natural resolução em imagens e sons, poderia ser apenas mais uma bela “história filmada”.
Esse é um filme que tenho um imenso prazer em indicá-lo para meus amigos professor, pois além dos costumes,valores e os aspectos geográficos e culturais do nordeste podemos estar trabalhando também sobre a influência da mídia.
O filme nos remete a refletir sobre a influência negativa e do encantamento que a mídia nos traz. Pois toda mídia se torna um grande mercado repleto de inovações, quando na verdade deveria preocupar-se com a qualidade do conteúdo por ela apresentado, já que é a maior fonte de informação e entretenimento que a população possui, pois:

As políticas publicas de inovações tecnológicas e/ou distribuição do saber socialmente construído pela ampliação das tecnologias são as de maior impacto social devido a complexidade que lhes são inerentes, beneficiando alguns segmentos sociais em detrimento de outros. (BONETI, 2006, p. 79).


A mídia nunca foi tão poderosa no mundo e no Brasil como agora, em decorrência dos avanços tecnológicos nos ramos das comunicações e das telecomunicações, no intenso processo de concentração do setor nas últimas décadas e da criminosa desregulamentação do mercado que a deixou livre de qualquer controle público.


Referências.

BONETE, Lindomar Wessler. Políticas por dentro. Ijuí: Unijuí, 2006.