segunda-feira, 10 de novembro de 2008

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE
PROFESSORES DO MUNICÍPIO DE IRECÊ
LICENCIATURAS EM PEDAGOGIA SERIES INICIAS.
ALUNO: DERISVAL SANTOS SOUZA ROCHA.
PROFESSORA: LICIA BELTRÃO E PAULA MOREIRA.
Oficina da Palavra Escrita
Reflexão do Texto: Escrita, Experiência e Formação -Múltiplas Possibilidades de Criação de Escrita, ( Sonia Kramer).
A autora procura compreender a relação dos professores com a escrita no seu trabalho e ao longo de sua vida cotidiana. Em pesquisas obteve relatos referentes ao papel da escola na escrita das palavras e na formação de leitores .
Eles relataram que nas escolas em que estudaram eram impostos a executa a leitura e a escrita e que não sentia prazer pelo ato, devido as imposições, assim sendo, fica evidente que o trabalho nessa perspectiva não produzia leitores e que quando o professor, ao fazer a escolha de um livro para a sua turma pensando na nota, não esta se preocupando em formar leitores e sim em avaliação.
A rigidez na hora da correção de palavras escrita deixavam os alunos amedrontados na hora de produzir seus textos, pelo simples fato da possibilidade do fracasso, pois diante dos vários métodos aplicados, o aluno teria que aprender a gramática e a concordância verbal para ai então produzir os seu textos. Agindo assim a escola só oferecia o espaço de ler, escrever e ser corrigido e não a produção livre, impossibilitando-o à aprender com o fazer, com o tentar, com o experimento e sim o repreendendo e o deixando paralisado e amedrontado diante do papel em brnco.
O que é percebido é que ainda hoje temos professores que cobram das crianças o dominio de regras gramaticais, de ortografia, concordância etc. Para depois os autorizarem a produzir, ensinando o aluno a escrever uma menor variedade de palavras, temos como reflexo disso os nossos aluno dos últimos anos de escolaridade regular e os de níveis acadêmicos por apresentarem dificuldades na produção da escrita .
Com a modernidade os indivíduos se tornaram produtores da escrita hipertextual, com a ajuda da informática, da internet e da simples tv que contribui ao divulgar, informar e inventar a leitura, mas mesmo assim, não consegue apagar as marcas deixada no sujeito pelo passado, que aos invés de ajudar bloqueava as idéias.
São muitas as preocupações em encontra saída para a convivência com o aprendizado da ortografia e das regras necessárias fundamentais na produção da escrita. Entre essas diversas tentativas estão os diários, que dão a oportunidade ao professor de refletir sobre a forma de escrever levando-o a aprender, que as suas produções podem ser escritas e reescritas, assim sendo o aluno verá no professor um exemplo a ser seguido. A partir dos trabalhos desenvolvidos em torno desse perspectiva, a escrita passa a ser algo que perpassa para além do finito, pois segundo a autora: “... a escrita é sempre uma procura, um movimento, um produto inacabado”.
A redução da escrita e da leitura tem gerado a perca de valores e o empobrecimento do dialogo, mas trabalhando com a meta de modificar o agente transformador da real situação da palavra escrita, podemos dar uma outra direção e sentido ao mundo.