domingo, 6 de dezembro de 2009


UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURDO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA ENSINO
FUNDAMENTAL/SÉRIES INICIAIS
DOCENTE: ROSANE VIEIRA
DISCENTE: DERISVAL SANTOS SOUZA ROCHA.

AS HORAS, título original: The Hours. Direção: Stephen Daldry gênero: Drama. Duração: 01 h 54 min ano de lançamento: 2002.
Resenha do filme: As Horas

O filme As Horas, baseia-se no livro de Michael Cunningham, inspirado no romance de Mrs. Dalloway de Virginia Woolf. Trata se de uma historia de três mulheres que carregam em suas vidas muitos sofrimentos em comum, como a insatisfação e o fracasso.

São relatos de vidas em épocas diferentes, que se entrelaçam através de um livro, Mrs. Dalloway. É um filme feminino onde se retratam no drama de cada uma das personagens, humanizando assim o lado da ficção. Uma mulher que gostaria de ser uma personagem de um romance, uma que o escreve e outra que o vive.

Quem assiste ao filme acompanha dessa forma, um dia na vida dessas três mulheres. São três historias em espaços temporais distintos, mas intercalados na narrativa. Umas das cenas do inicio do filme mostra três mulheres se levantando ao amanhecer, então uma escreve, outra lê e a outra fala a frase da leitura tudo ao mesmo tempo, nas mesmas horas.

Virginia Woolf é a escritora do livro, que afastada pela vida agitada de Londres por seu marido, a conselho medico, percebe-se a cada dia, mais infeliz e amargurada, seus conflitos internos são repassados para a obra, inclusive o suicídio.

A segunda mulher é Laura, dona de casa, esposa e mãe. Laura encontra-se desesperada dentro de um casamento onde os sentimentos são artificiais, onde embora viva um ambiente de tranqüilidade e aparente felicidade, se sente vazia e reflexiva a respeito da morte, para escapara da sua vida medíocre; ela esta a ler o livro de Virginia Woolf, o qual reforça a sua idéia de evasão e suicídio.

A terceira é Clarissa, uma bem sucedida editora, mulher do século XXI, vive um relacionamento lésbico de longa data e se identifica com Mrs. Dalloway. Tudo que Clarissa deseja no momento é que sua festa de comemoração a atribuição de um importante premio a obra de Richard, seu melhor amigo e ex-namorado. O mesmo encontra-se debilitado pela AIDS e vive trancado em um apartamento frio e sujo.

O desespero das três mulheres vai crescendo com o passar das horas, sempre iguais, sem nenhuma esperança de mudança, apenas solidão, infelicidade, doença, confusão de identidade (nas três passagens do filme em épocas diferentes as personagens beijam outra mulher na boca) e principalmente a vontade de morrer.

Três mulheres presas no tempo e no espaço, lutando para dar sentido as suas existências, com sofrimentos vivenciados e universalizados, nas mesmas horas, nos mesmos momentos. Levadas a tomar decisões e escolhas quais modificaram a vida das mesmas para sempre.

A trilha sonora apresenta uma particularidade musical, composta especialmente para o filme, pois a música vai do princípio ao fim acompanhando o ritmo e movimentos dos personagens em suas angustias e tragédias. A fotografia tem um tom agressivo e depressivo, pois apresenta o drama da rotina de vida de três mulheres.

As imagens são capturadas pelas lentes das câmeras em primeiro e segundo plano e a iluminação bem adaptada, da à sensação de estarmos mesmos em cada tempo e local, o filme também apresenta um ótimo domínio técnico da linguagem e figurinos para lá de virtuosos.

Recomendo para professores que queiram desenvolver projetos a cerca dos preconceitos pela escolha sexual e descriminação com pessoas portadores da AIDS, também recomendo para pessoas que trabalham no ramo da psicologia.

Referencias



AS HORAS, título original: The Hours. Direção: Stephen Daldry gênero: Drama duração: 01 h 54 min ano de lançamento: 2002 estúdio: Scott Rudin Productions distribuidora: Paramount Pictures / Miramax Films / Buena Vista International /Lumière,roteiro: David Hare, baseado em livro de Michael Cunningham produção: Robert Fox e Scott Rudin música: Philip Glass fotografia: Seamus Mc Garvey direção de arte: Nick Palmer, Mark Raggett e Judy Rhee figurino: Ann Roth edição: Peter Boyle efeitos especiais: Double Negative.
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURDO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA ENSINO
FUNDAMENTAL/SÉRIES INICIAIS
DOCENTE: ROSANE VIEIRA
DISCENTE: DERISVAL SANTOS SOUZA ROCHA.

Cinema, Aspirinas e Urubus

CINEMA, ASPIRINAS E URUBUS. Direção: Marcelo Gomes. Roteiro: Marcelo Gomes, Paulo Caldas e Karim Ainouz. Barasil: Inovasion, 2005, 90 min.

Cinema, aspirinas e urubus, é um filme de Marcelo Gomes baseado em relatos da vida do seu tio, ele escreveu o roteiro de um belo road movie, ambientado no sertão brasileiro dos anos 40. A mídia é um dos focos mais nítidos apresentados no filme, pois trazendo para a atualidade ela exerce uma brutal ditadura midiática, manipulando informações e deturpando comportamentos.
A partir dessa ordem de coisas, este trabalho toma como objeto de estudo – o filme, Cinema, Aspirinas e Urubus, que conta a historia de Johann (Peter Ketnath), alemão que fugiu do pais de origem no auges da 2ª Guerra mundial e chega ao Brasil, onde percorre regiões do nordeste vendendo aspirinas.
Durante a viagem, Johann encontra Ranulpho (João Miguel) representante dos insatisfeitos com a vida; o brasileiro se junta ao alemão, na esperança de esbarrar em uma vida melhor, e os dois dividem projeções, fecham acordos com desconhecidos para a venda de mais aspirinas e reclamam da vida que levam: para Johann, nada é pior que a guerra; para Ranulpho, nada é pior que o sertão.
O sucesso da empreitada do alemão esta no modo como ele fez a publicidade do produto: projetando propagandas no meio de vilarejos, ao ar livre, e encantando os moradores, que, nunca antes tendo visto imagens em movimento, acreditam se tratar de um medicamento de outro mundo.
O filme inicia a narrativa em diálogo com a tradicional representação sertaneja na literatura brasileira, observando as recentes produções cinematográficas nacionais que recorrem ao nordeste como tema, podendo identificar uma série de repetições de preconceitos, de imagens que repousam numa imanência peculiar: o Nordeste é comumente tomado como um lugar único, de uma identidade homogenia, ignorando assim, as particularidades culturais existentes entre os nove estados que compõem a região.
Resta pouco espaço para outra visão que não seja por meio da miséria de pessoas de rostos e corpos franzinos com pele mais rachada do que a terra pelo sol. A propaganda vai além do universo conceitual dos signos, isto é, a linguagem da publicidade que passa a ser um espaço de construção de ideologias.
Apresentando a influência que a mídia exerce, mostrando a aspirina naquele lugarejo nordestino, onde quase não se tinham meios para adquirir informação, seduzindo assim, através desse poder de imagens e tradução. Convence a população daquele lugar a partir dos recursos mais avançados da época no caso o cinema, atraindo o público a realizar compras sem nenhuma necessidade antes demonstrada.
A propaganda que aparece através do cinema no filme tem como objetivo atrair o povo a comprar as tais famosas aspirinas qual é apresentada de formas milagrosa a curar os males de um povo tão sofrido, que vivem alem da linha da dor ou do prazer.
Muitos, depois de assistir as seções de cinema do alemão, compram apenas por manutenção daquele beneficio, e pedem mais filme; a noção de arte como cura física, a idéia do cinema como intervenção benéfica na carne, suprindo a fome e a dor, o sofrimento e a lastima, encontram respaldo na necessidade humana.
A valorização do discurso de cada região uma do nordeste vista de um ângulo formado de preconceitos como é citado no filme “comedores de calango”, e outro da Alemanha de onde “caiam as bombas do céu”. Remete-se nesse primeiro momento no discurso dos dois personagens com diferenças de ideologia de vida, para qual utilizam o meio de comunicação possível e disponível.
Também é notória a diferença do discurso entre ambos, enquanto um achava o nordeste o fim do mundo, feio, cheio de miséria sem possibilidades de sobrevivência, o outro encontrava o lugar de refugio para trabalhar e sobreviver despertando ainda admiração no sentido de como aquele povo conseguia sobreviver a partir de ideais e técnicas desenvolvidas partindo de necessidades próprias.
Cinema, aspirinas e urubus têm a qualidade rara do domínio técnico da linguagem que não chama a atenção para si, mas sim que está lá a serviço do que se narra. Assim é sua fotografia, sua montagem, sua direção de arte e figurinos: precisos e até virtuosos, mas nunca autoconscientes disso, porque servem aos personagens, ao filme. Sem a natural resolução em imagens e sons, poderia ser apenas mais uma bela “história filmada”.
Esse é um filme que tenho um imenso prazer em indicá-lo para meus amigos professor, pois além dos costumes,valores e os aspectos geográficos e culturais do nordeste podemos estar trabalhando também sobre a influência da mídia.
O filme nos remete a refletir sobre a influência negativa e do encantamento que a mídia nos traz. Pois toda mídia se torna um grande mercado repleto de inovações, quando na verdade deveria preocupar-se com a qualidade do conteúdo por ela apresentado, já que é a maior fonte de informação e entretenimento que a população possui, pois:

As políticas publicas de inovações tecnológicas e/ou distribuição do saber socialmente construído pela ampliação das tecnologias são as de maior impacto social devido a complexidade que lhes são inerentes, beneficiando alguns segmentos sociais em detrimento de outros. (BONETI, 2006, p. 79).


A mídia nunca foi tão poderosa no mundo e no Brasil como agora, em decorrência dos avanços tecnológicos nos ramos das comunicações e das telecomunicações, no intenso processo de concentração do setor nas últimas décadas e da criminosa desregulamentação do mercado que a deixou livre de qualquer controle público.


Referências.

BONETE, Lindomar Wessler. Políticas por dentro. Ijuí: Unijuí, 2006.

domingo, 28 de junho de 2009

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - FACULDADE DE EDUCAÇÃO LICENCIATURA EM PEDAOGIA - ENSINO FUNDAMENTAL/ SÉRIES INICIAIS CICLO DOIS 2.009.2
DOCENTE – MARIA HELENA BONILLA
DISCENTE - DERISVAL SANTOS SOUZA ROCHA
TRABALHO DE CAMPO RELATÓRIO SOBRE SOFTWARE LIVRE
Esse relatório é o resultado da pesquisa de campo, realizada na atividade software livre: a cibercultura em Irecê, com o objetivo de mapear as leis, projetos e programas que fazem uso do software Livre em Irecê, na esfera pública e privada.
Trabalho apresentado ao curso de Licenciatura em Pedagogia Ensino Fundamental Séries Iniciais da UFBA - Universidade Federal da Bahia / FACED - IRECÊ como instrumento avaliativo, sob a orientação da professora Maria Helena Bonilla.
Irecê2009.
Derisval Santos Souza Rocha Colégio Odete Nunes Dourado Fundamental II 6°, 7º e 8º ano.
Nubia Barbosa dos Santos Escola Municipal Luiz Viana Filho Educação Infantil.
Teiles Beatriz Meire de Freitas Escola Municipal Luiz Viana Filho Fundamental I 2°e 3° ano.
Relatório final do Trabalho de campo realizado sobre a Cibercultura na cidade de Irecê.
Os softwares são os principais intermediadores da inteligência humana na era da informatização. (SILVERA, Amadeu. 2004).
Software LivreSoftware Livre é um programa de computador que pode ser usado, copiado e distribuído livremente. Os programas são de livre distribuição, o que significa que poderão e deverão sofrer alterações e ajustes para assim melhorá-lo de acordo com as necessidades de cada empresa, usuário e comunidades. Nesse processo não poderíamos deixar de mencionar o princípio relevante apontados pelo projeto software livre Bahia: “o software livre se refere à liberdade, que o usuário tem de executar, distribuir, modificar e repassar as alterações sem, para isso ter que pedir permissão ao autor do programa” (SOFTWARE, Projeto Bahia 2º Ed. 2005 P.15).
É bom lembrar que, apesar de livre ele não é necessariamente gratuito. Portanto, o uso do Software Livre é de grande importância para a sociedade brasileira, por que pode ser utilizado para qualquer finalidade, sem depender de um fornecedor. Tendo assim sempre acesso ao código fonte para consultá-lo e modificá-lo sem qualquer restrição, transmitindo a gama de conhecimentos adquiridos através da troca das informações com outros usuários, desenvolvem e constroem, portanto, a era das informações à distância; controlada por nós mesmos.
MAPEAMENTO
Com base nas entrevistas realizadas em algumas instituições públicas e privada que foram campo de pesquisa na cidade de Irecê, conversas socializadoras, relatos e estudos direcionados, percebe-se que há a presença do software livre nas escolas que visitamos. Muitas das informações coletadas a respeito do software livre nos chamaram a atenção como, por exemplo, as vantagens e os benefícios para a sociedade como, a liberdade de executar o programa, para qualquer propósito; livre de vírus; baixo custo; não ficar dependente de um fornecedor; tem acesso ao código fonte, podendo modificá-lo sem quaisquer restrições.
Escola Municipal Luiz Viana Filho
Com o objetivo de conhecer a proposta de trabalho, a importância para alunos e funcionários, e o funcionamento do programa dentro do processo educativo gratuito nas escolas, começamos o nosso trabalho entrevistando o agente de inclusão digital, Dino Estevão dos Santos Gama, da Escola Municipal Luiz Viana Filho, que fica situado no bairro São Francisco de Assis na cidade de Irecê. A diretora da instituição é a senhora Maria de Fátima Coltinho da Silva, a vice Gizelia Barbosa Ferreira; e atua como coordenadora a senhorita Alessandra Rosa Rodrigues. O infocentro do bairro funciona dentro da referida escola, com dez computadores ligados a internet, todos instalados com software livre. A escola porta de 38 funcionários, 9 salas de aula, sala de direção, secretaria e sala de professores.
Durante a entrevista ouvimos declarações de que o infocentro tinha recebido os computadores em 2.008 do Governo Federal, através do Ministério da Educação e Cultura (MEC), em parceria com a Prefeitura Municipal de Irecê. Mas apenas no início de 2.009 é que vieram funcionar, pois os funcionários tinham que ser contratados pela prefeitura municipal, mas que tudo já estava resolvido e que vinha funcionando muito bem os softwares. A escola também tem como meta proporcionar a alunos e funcionários a oportunidade de conhecer e fazer parte do mundo digital, inserindo-os nesse processo de inclusão de forma educativa e gratuita, pois alguns professores utilizam os programas para baixar vídeos da TV escola e outros conteúdos relacionados à sua disciplina.
Dino conclui dizendo que gosta de trabalhar com o sistema operacional Linux e que acha esse um dos melhores programas e que além do mais é livre, não pega vírus e muito simples de usar. A sua capacitação foi feita através de cursos on-line com o próprio software livre e trabalhando como voluntario no ponto de cultura.
Ponto de cultura
Entrevistado: Ariston Eduão, coordenador do Ponto de cultura Anísio Teixeira na cidade de Irecê. Durante a entrevista relatou que passou a conhecer o Soft Livre quando começou a fazer a Faculdade de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), tendo o ponto como objetivo maior promover a democratização da cultura digital por meio de ações de educação e cultura.
Através de palestras, cursos de informática em SL, realizações de eventos e da primeira semana do soft livre, é que foi sendo feita a democratização do SL na cidade. Informou que a única lei existente no município de Irecê é a 15/2008 - Lei complementar, (Plano Diretor aprovado em 31/12/2008).
Segundo o Plano Diretor, no capítulo VIII, no inciso III e IV, “Implantar o uso do soft livre no município, como política pública voltada à universalização da cultura digital; “Difundir a atuação do ponto de cultura e do tabuleiro digital (parceria com a UFBA, a Petrobrás e o Minc) no acesso, produção e fruição da cultura digital”.
Percebe-se, que o objetivo do plano diretor em parceria com a UFBA é de expandir uma cultura digital no município de Irecê, através do ponto de cultura e do tabuleiro digital para melhorar a inclusão digital dando oportunidades aos alunos e aos munícipes.
Explicou também, que vêm capacitando alguns jovens para serem inseridos no mercado de trabalho e no processo de inclusão digital, como exemplo citou o seu ex-aluno Dino Estevão que hoje, depois de aprender diversas técnicas de como manusear os Softs Livres, passou a ser instrutor geral do infocentro digital da Escola Municipal Luiz Viana Filho que se situa no Bairro, São Francisco de Assis aqui na cidade de Irecê. Comentou ainda que o Tabuleiro Digital é de fundamental importância no processo de inclusão digital no município, pois o mesmo é visitado por centenas de pessoas, entre elas crianças, jovens e adultos da cidade e da região, povo que vem para fazer diversificados trabalhos on-line.
O nosso entrevistado conclui dizendo que são várias as vantagens para quem faz uso do soft livre, pois possibilita uma grande liberdade no manuseio dos programas, não pega vírus.
Escola Municipal José Francisco Nunes
Entrevistado: Nelson Rodrigues da Cruz, professor do ensino Fundamental 1 e instrutor-monitor do infocentro. A Escola fica localizada no povoado de Itapicuru a 7 km da cidade de Irecê, comportam sete salas de aula, uma secretaria, dois banheiros, um pátio e uma sala de informática onde funciona o infocentro, equipado com oito computadores ligados a internet.Objetivo: inserir a comunidade no mundo digital, ajudando as pessoas a utilizar o Soft livre, divulgando todo o conhecimento que tenho sobre esses programas e aprimorar os meus conhecimentos através dos usuários do SL.
O entrevistado relatou ainda sobre a importância do uso do SL para aquele povoado, sendo uma das vantagens o Linux que não é cobrado pelo sistema. Diferente do Windows que além de pagar pelo programa, você paga também pela manutenção. Em relação à manutenção, ele sempre tem o apoio do ponto de cultura ciberparque Anísio Teixeira, quando necessário. Falando do trabalho independente que desenvolveu na escola de Itapicuru sobre tecnologia, citou as vantagens de utilizar o SL, por possibilitar a liberdade de executar o programa, por ser mais seguro, por não pegar vírus, por ser livre para estudo e análise e por poder copiar, modificar e redistribuir o programa sem restrições.
O entrevistado comentou ainda que, teve contato com o programa na Faculdade, onde o mesmo cursava Ciência da Computação e que também conhecia o Programa Nacional de Informática na Educação (PROINFO), que é um programa do governo que tem como função a pesquisa, porém mais restrito, não dando oportunidade de instalar outros programas.O PROINFO é programa desenvolvido pela Secretaria de Educação à distância através do departamento de Infra-Estrutura tecnológica em parceria com as Secretarias de Educação estaduais e municipais na qual visa introduzir o uso da tecnologia nas escolas.
Segundo o entrevistado, a escola já foi beneficiada com o infocentro em parceria com o governo estadual e municipal, onde a mesma ganhou cinco computadores para atender as necessidades da escola para com os alunos e os professores.
Essa entrevista nos proporcionou um bom conhecimento sobre o programa SL, melhor condição para o manuseio do Soft Livre contribuiu significativamente para o trabalho de pesquisas com os nossos alunos em sala de aula, nos ajudou a perder o medo do novo, mostrando que é possível utilizá-lo dentro de uma cultura solidária e participativa, que tenha objetivos e interesse em comum.
Embasa
A Embasa fica localizada na Av. Cel. Terencio Dourado S/N Irecê Bahia. Na entrevista realizada na Embasa, com Ribeiro, técnico em computação, o mesmo relatou que o soft livre agora é uma realidade, pois a partir do momento que a empresa optou em fazer o uso do SWL, por se tratar de um sistema operacional aberto, teve economia significativa no orçamento empresarial, pois uma das principais metas da empresa é o corte de custos e gastos, exemplificando que apenas para instalar o Windows gastaria 500 reais e os aplicativos Word mais 1.700, sendo que em 2.008 a economia foi de quase 3 milhões com o SL. Faz apenas quatro anos que a empresa vem trabalhando com o soft livre. Relatou ainda que os programas dão aos usuários a liberdade para mudar e adequar o próprio sistema às necessidades da empresa, sendo mais resistentes e seguros contra vírus.
O técnico falou sobre a sua capacitação, que foi realizada na cidade de Salvador em um convenio com o governo federal e estadual, dentro de uma política pública e que não teve muita dificuldade para trabalhar com o SWL, que começou e teve bons resultados.Sobre o hardware, não teve muitos problemas com o mesmo e que o grande problema é a falta de conhecimentos, mas que podem ser resolvidos até via web. Ribeiro finalizou dizendo: – “que o importante é começar e não ter medo do novo, pois em muitas das vezes somos amedrontados pela falta de conhecimento”.
CONCLUSÃO
No início do segundo ciclo da segunda turma de Licenciatura em pedagogia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), o curso de software livre foi uma das atividades oferecida pela UFBA com a professora Maria Helena Bonilla. Os primeiros conhecimentos sobre soft livre aconteceram durante as aulas no espaço do tabuleiro digital, na qual a professora Bonilla falou sobre as políticas públicas, as diferenças entre os hackers e crackers, as vantagens do SWL em relação ao proprietário, os aplicativos, o Linux, um sistema de código aberto, os programas novos como: BR.office, Open Office (editores de texto), cinelerra (editor de vídeos). Gimp e o inkscape (editores de imagem). Além de aprendermos sobre soft livre, o curso nos proporcionou maiores informações através do conhecimento compartilhado, nos ambientes, Moodlle, Yahoo e o Blog. “Na era informacional, quanto mais se compartilha o conhecimento mais ele cresce” (SILVEIRA, 2004, pg. 07). O conhecimento é um bem que se adquire em conjunto, compartilhando, buscando, tornando essa coletividade inteligente e ativa nesse processo.
É diante da necessidade de adquirirmos esses conhecimentos que a professora Bonila nos proporcionou uma pesquisa de campo na qual entrevistamos pessoas em escolas, ciberparque, infocentros e instituições privadas. Os resultados dessas pesquisas foram compartilhados através do moodle, do blog e da lista de discussões do Yahoo, onde foi proporcionado um maior aprofundamento dos assuntos referentes à tecnologia, e principalmente soft livre, que foi o tema em questão.
Quando lemos na cartilha do soft livre que “inclusão digital é mais que ter acesso às maquinas. É o exercício da cidadania na interação com o mundo da informação e da comunicação” (CARTILHA, de software livre, pg. 40) isso nos fez refletir na forma que está sendo feita essa inclusão nas escolas, pois mesmo com os infocentros e os tabuleiros, nossos alunos só podem utilizar desse recurso quinzenalmente ou mensalmente e muitas escolas não conta ainda com esse recurso. São ações que precisam ser repensadas, no agendamento dos horários priorizando assim as instituições educacionais.
Estando em contato direto com textos, livros, lendo e pesquisando, percebemos o quanto o governo federal brasileiro é um incentivador do Linux, pois em decreto de 29 de outubro de 2003 o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, instituiu oito comitês técnicos com o objetivo de coordenar e articular o planejamento e a implantação do SL e inclusão digital, no qual facilitou a implantação do programa em varias instituições públicas e privadas.
No momento das entrevistas todos relataram a importância do soft livre para a cidade de Irecê, tanto na esfera pública como também na privada, onde se percebe claramente as vantagens e benefícios, onde fica evidente que uma das principais razões em adotá-los é devido ao baixo custo, estar livre de vírus e a liberdade de modificar o código-fonte. Em alguns momentos, na realização da pesquisa houve desânimo e cansaço, principalmente pela jornada de trabalho que acarreta em falta de tempo dos componentes do grupo para reunir-se, mas mesmo assim não baixamos a cabeça e fomos para o confronto em busca da nossa formação continuada.
REFERÊNCIAS
CARTILHA, de software livre, Projeto software livre Bahia. 2° edição abril 2005.SILVERA, Sergio Amadeu da. software livre: a luta pela liberdade do conhecimento/Sergio Amadeu da Silveira- São Paulo:editora Fundação Perseu Abramo, 2004 p. 07 .PLANO, Diretor aprovado em 31/12/2008. Na qual refere no capitulo VIII inciso III e IV.

domingo, 14 de junho de 2009

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - FACULDADE DE EDUCAÇÃO LICENCIATURA EM PEDAOGIA - ENSINO FUNDAMENTAL/ SÉRIES INICIAIS CICLO DOIS 2.009.2
DOCENTE – MARIA HELENA BONILLA
DISCENTE - DERISVAL SANTOS SOUZA ROCHA



Software Livre: são programas de computador que podem ser usados, copiados e distribuídos livremente, o que significa que poderão e deverão sofrer alterações e ajustes para assim melhorá-lo de acordo com as necessidades de cada empresa, usuário e comunidades.

Mapeamento de alguns locais que foram realizadas pesquisas de campo

Escola Municipal Luiz Viana Filho

A escola tem como meta proporcionar a alunos e funcionários a oportunidade de conhecer e fazer parte do mundo digital, inserindo-os nesse processo de inclusão de forma educativa e gratuita, pois alguns professores utilizam os programas para baixar vídeos da TV escola e outros conteúdos relacionados à sua disciplina.

Ponto de cultura

Tem como objetivo maior promover a democratização da cultura digital por meio de ações de educação e cultura, como exemplo é o trabalho que vem sendo desenvolvido na capacitação de alguns jovens para serem inseridos no mercado de trabalho e no processo de inclusão digital.
O entrevistado Ariston Eduão, coordenador do Ponto de cultura Anísio Teixeira na cidade de Irecê diz: – “São varias as vantagens para quem faz uso do soft livre, pois possibilita uma grande liberdade no manuseio dos programas”.

Diante da necessidade de adquirirmos conhecimentos a respeito do SL é que a professora Maria Helena Bonila nos lançou esse desafio de uma pesquisa de campo na qual entrevistamos escolas, ciberparque, inforcentros e instituições privadas. Alguns dos resoltados dessa pesquisa foi compartilhado aqui no meu blog através dessa breve leitura.

domingo, 7 de junho de 2009

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - FACULDADE DE EDUCAÇÃO
LICENCIATURA EM PEDAOGIA - ENSINO FUNDAMENTAL/ SÉRIES INICIAIS CICLO DOIS 2.009.2 DOCENTE - MARIELSON CARVALHO
DISCENTE - DERISVAL SANTOS SOUZA ROCHA
Tertúlia
O filme "O Carteiro e o Poeta", narra o encontro do carteiro Mário Ruoppolo com o poeta Pablo Neruda. Mário mora em uma ilha do Mediterrâneo (Itália), sem infra-estrutura, onde a grande maioria dos homens vive da pesca. Só que ele não gosta de barcos e muito menos das velhas redes de pescaria. Mário consegue um emprego temporário como carteiro, de um único endereço, o de Pablo Neruda, poeta chileno que chega à ilha porque foi exilado de seu país por ser comunista.

Mário, homem naturalmente ingênuo, mas dotado de sensibilidade, encanta-se com a presença do importante poeta, a ponto de querer se tornar poeta também. O contato que passa a ter com Neruda desperta nele um conhecimento sobre si e seus sentimentos, abrindo seus olhos para ver o mundo limitado em que vive e que, agora, pode melhor entendê-lo.
O filme é uma injeção de poesia. Poesia que acabamos deixando perdida na correria do dia-a-dia, mas que sempre está ali, a nossa volta, no lugar onde vivemos, nas pessoas que conhecemos e dentro de nós mesmos.
O Vento na Ilha (Pablo Neruda).
Vento é um cavalo:
ouve como ele corre
pelo mar, pelo céu.
Quer me levar: escuta
como ele corre o mundo
para levar-me longe.
Esconde-me em teus braços
por esta noite erma,
enquanto a chuva rompe
contra o mar e a terra
sua boca inumerável.
Escuta como o ventome chama galopando
para levar-me longe.
Como tua fronte na minha,
tua boca em minha boca,
atados nossos corpos ao amor que nos queima,
deixa que o vento passe
sem que possa levar-me.
Deixa que o vento corra
coroado de espuma,
que me chame e me busque
galopando na sombra,
enquanto eu, protegido
sob teus grandes olhos,
por esta noite só
descansarei, meu amor.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DO MUNICÍPIO DE IRECÊ LICENCIATURAS EM PEDAGOGIA SERIES INICIAS.
ALUNO: DERISVAL SANTOS SOUZA ROCHA.
PROFESSORA: LICIA BELTRÃO.

Oficina da Palavra Escrita. (TEXTO COM RELATOS).

Palavras...
Viva o amor com palavras faladas e escritas, mate saudades, peça perdão, aproxime-se, recupere o tempo perdido, insinue-se, alegre alguém, ofereça um simples “bom dia”, faça um carinho especial. Use a palavra a todo instante, de todas as maneiras, pois sua força é imensurável. A oficina da Palavra Escrita com a professora Licia Beltrão e Paula Moreira começou com a leitura de uma historia que foi muito fascinante, em seguida fizemos um exercício de captura das palavras, depois escrevemos e pronunciamos uma série delas. Logo mais, tivemos a leitura do texto de Adriane Falcão e a leitura do texto: A palavra de Pablo Neruda, “Deixaram-nos as palavras”, ficando bem evidente a importância das palavras como ferramenta para a construção da vida, tivemos ainda com Lia Zatz a historia do desenho que virava letra. A professora pediu ainda que formássemos palavras com o nosso nome para brincarmos um pouco com as palavras e depois produzíssemos um poema com todas elas; o meu ficou assim: Um garoto chamado Derys tendo como amigos Eri, Disa e Val outro dia encontraram mais um, pra fazer parte do grupo Dival que ao invés de sal adoçava tudo, pois ria de mais. Quem me dera! Se a minha irmã Eris fosse assim era tudo legal.
Nós nos dividimos em grupos para agilizar uma festa maravilhosa para Dona Palavra, que ficou animadíssima o saber da exuberante idéia da turma em homenageá-la, então fizemos: cartazes, músicas, cartões, faixas etc. Elaboramos também, muitos convites para ser entregue as celebridades que vinham fazer parte daquela majestosa noite, a festa aconteceu no dia “D” na hora “H”, no local “Ponto e vírgula” e já estava prevista a duração até a zero hora. Anunciada a festa os convidados começaram a chegar; vários escritores como: Cecília Meireles, Vinicius de Moraes, Castro Alves, Fernando Pessoa, José Paulo Paz, Sônia Kramer que também prestaram suas homenagens para Dona Palavra e as palavras que já trouxeram consigo; Paz, união, alegrias, esperanças, amor, sucesso, realizações, luz, Respeito, harmonia, saúde, solidariedade, felicidade, humildade, confraternização, Pureza, amizade, sabedoria, perdão, igualdade, liberdade, boa-sorte, sinceridade, estima, fraternidade, equilíbrio, dignidade, benevolência, fé, bondade, paciência, gratidão, força, tenacidade, prosperidade, reconhecimento e as doces, salgados e deliciosas quem trouxeram os comes e bebes para a festa. Quando a festa já estava quase chegando ao fim, todos nós fomos surpreendidos com a homenagem feita por Cecília Meireles, trazida na professora Paula. Foi muito produtiva a atividade da Palavra Escrita e bastante enriquecedora para nossa pratica, pois fiz a dinâmica da produção de palavras através do nome com os meus alunos e em seguida pedi que eles produzissem um poema e ofertassem ao seu colega, promovendo assim momentos lúdico-socializador e ampliador da aprendizagem.
Essa realmente foi uma aula bastante dinâmica e muito divertida, pois contribuiu muito para o nosso crescimento intelectual, nos oferecendo momentos de grandes aprendizagens e nos transmitindo muita segurança e coragem para seguirmos em frente na busca pelo sucesso. Meus sinceros agradecimentos a Dona Palavra e a professora Lícia Beltrão e Paula Moreira.


segunda-feira, 10 de novembro de 2008

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE
PROFESSORES DO MUNICÍPIO DE IRECÊ
LICENCIATURAS EM PEDAGOGIA SERIES INICIAS.
ALUNO: DERISVAL SANTOS SOUZA ROCHA.
PROFESSORA: LICIA BELTRÃO E PAULA MOREIRA.
Oficina da Palavra Escrita
Reflexão do Texto: Escrita, Experiência e Formação -Múltiplas Possibilidades de Criação de Escrita, ( Sonia Kramer).
A autora procura compreender a relação dos professores com a escrita no seu trabalho e ao longo de sua vida cotidiana. Em pesquisas obteve relatos referentes ao papel da escola na escrita das palavras e na formação de leitores .
Eles relataram que nas escolas em que estudaram eram impostos a executa a leitura e a escrita e que não sentia prazer pelo ato, devido as imposições, assim sendo, fica evidente que o trabalho nessa perspectiva não produzia leitores e que quando o professor, ao fazer a escolha de um livro para a sua turma pensando na nota, não esta se preocupando em formar leitores e sim em avaliação.
A rigidez na hora da correção de palavras escrita deixavam os alunos amedrontados na hora de produzir seus textos, pelo simples fato da possibilidade do fracasso, pois diante dos vários métodos aplicados, o aluno teria que aprender a gramática e a concordância verbal para ai então produzir os seu textos. Agindo assim a escola só oferecia o espaço de ler, escrever e ser corrigido e não a produção livre, impossibilitando-o à aprender com o fazer, com o tentar, com o experimento e sim o repreendendo e o deixando paralisado e amedrontado diante do papel em brnco.
O que é percebido é que ainda hoje temos professores que cobram das crianças o dominio de regras gramaticais, de ortografia, concordância etc. Para depois os autorizarem a produzir, ensinando o aluno a escrever uma menor variedade de palavras, temos como reflexo disso os nossos aluno dos últimos anos de escolaridade regular e os de níveis acadêmicos por apresentarem dificuldades na produção da escrita .
Com a modernidade os indivíduos se tornaram produtores da escrita hipertextual, com a ajuda da informática, da internet e da simples tv que contribui ao divulgar, informar e inventar a leitura, mas mesmo assim, não consegue apagar as marcas deixada no sujeito pelo passado, que aos invés de ajudar bloqueava as idéias.
São muitas as preocupações em encontra saída para a convivência com o aprendizado da ortografia e das regras necessárias fundamentais na produção da escrita. Entre essas diversas tentativas estão os diários, que dão a oportunidade ao professor de refletir sobre a forma de escrever levando-o a aprender, que as suas produções podem ser escritas e reescritas, assim sendo o aluno verá no professor um exemplo a ser seguido. A partir dos trabalhos desenvolvidos em torno desse perspectiva, a escrita passa a ser algo que perpassa para além do finito, pois segundo a autora: “... a escrita é sempre uma procura, um movimento, um produto inacabado”.
A redução da escrita e da leitura tem gerado a perca de valores e o empobrecimento do dialogo, mas trabalhando com a meta de modificar o agente transformador da real situação da palavra escrita, podemos dar uma outra direção e sentido ao mundo.